sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Bicicleta elétrica HMK 561

   Al Gore saberia começar este texto de uma maneira melhor. Ele citaria mil e um motivos diferentes - todos com provas e demonstrações  das mudanças climáticas que o planeta tem sofrido. Aquecimento global, calotas de gelo derretendo, queimas de florestas... Não é à toa que ele recebeu em 2007 um Nobel da Paz por seus esforços na disseminação sobre as alterações climáticas provocadas pelo homem e por lançar bases a fim de inverter a situação. 
Enquanto alguns acreditam que um pouco mais de calor não fará diferença, muitos já decidiram “arregaçar as mangas” e tomar uma atitude. As indústrias passaram a mostrar sua preocupação começando a oferecer produtos que sejam sustentáveis. E esta lista não é pequena: carros elétricos, edifícios com “selo verde” (por terem sido construídos com base em critérios que visam da economia de energia a qualidade ambiental interna), maior uso de materiais reciclados, calefação por meio de painéis solares e por aí vai. 
 

Ralf Kittman entrou na onda da vez de criar produtos sustentáveis e teve seu esforço reconhecido no IF Design Awards, premiação do International Forum Design, ao ganhar um prêmio pelo seu conceito de bicicleta elétrica, a HMK 561. 
 
Além de originalidade no design, sua engenhoca, de fato, traz conceitos sustentáveis. A bicicleta é construída de fibra de carbono condutora, ou seja, além de ótimo condutor de eletricidade, funciona como um condensador capaz de armazenar energia. No protótipo de Kittman, a energia do quadro de fibra de carbono consegue transmitir força fazendo funcionar as luzes e o motor. A HMK 561 também tem um mecanismo que vira as rodas usando um contra-eixo, assim, dispensando marchas e correntes. Essa energia é obtida por meio da conversão de energia mecânica em elétrica. Um jeito fácil de locomoção sem comprometer o meio ambiente.

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